por Patrícia Azenha Henriques membro nº12
No passado dia 19 de Fevereiro de
2013 assisti a mais um webinar de grande interesse promovido pelo Kepler College, desta vez apresentado
por Robert Glasscock com o título “Using Planetary Degrees”.
O objectivo deste artigo é servir
de base ao Desafio nº2 de Abril 2013
do Grupo de Pesquisas Astrológicas –ASPAS – Associação Portuguesa de Astrologia do Facebook, baseada apenas no primeiro de
um total de dez métodos ou técnicas apresentadas no webinar referido e que
passo a citar na língua original:
Webinar “Using Planetary Degrees” by Robert
Glasscock – first method (of ten)
1.
The
degrees of planets at birth provide practical and metaphysical information at
any stage throughout life.
2.
Use
one degree = one year to mentally use this techniques (or use the computer
programs to more accurately calculate solar arcs)
3.
You
may start with any planet in the horoscope. It’s interesting to begin analyzing
the planet in the earliest degree
4.
Planetary
archetypes are strongly dynamic at the age corresponding to their degree at
birth (and some 6 months on either side)
5.
Study
the planet’s archetype and degree-age. Include the house(s) it rules and any
planet(s) it disposes or rules
6.
Include
the planet’s decanate and duad (and houses they rule) for more information,
subtlety and detail.
7.
You
can multiply (and divide) birth degrees to get additional (older/younger) ages
when that planet’s archetype is dynamic
8.
Years
or ages when two or more planetary archetypes are simultaneously dynamic by
degree multiple are especially significant
9.
Some
years, obviously, will be more strongly impacted by planet’s archetype than
other years; from major transits, eclipses, for example
10.
The
ages shown by planets’ Birth Degrees can be considered Primary Initiations into
that Planet’s Archetype. “Initiation” means first full conscious awareness off
the archetype, and the age at which the door to its conscious personal
awareness and use first opens
De seguida apresento a tradução
em português e exemplo prático aplicado ao meu mapa natal para melhor
compreensão e para servir de base à sua participação na pesquisa astrológica
nº2 do mês de Abril de 2013.
Webinar “Utilizando os graus
planetários” por Robert Glasscock – 1º método (de 10)
1. Os
graus dos planetas no momento do nascimento fornecem informação prática e metafísica
em qualquer fase da vida
2. Utilize
um grau = um ano para utilizar mentalmente esta técnica (ou utilize o programa
de computador para calcular os arcos solares de forma mais exata)
3. Pode
começar por qualquer planeta no mapa natal. É interessante começar a análise
pelo planeta com o grau mais pequeno.
4.
O arquétipo do planeta está fortemente activo
na idade que corresponde ao grau do planeta no momento do nascimento (e 6 meses
antes e depois). Nota acrescentada por mim:
entendo que na designação de arquétipo do planeta, Robert se referia ao
conjunto que compõe o seu significado universal, essencial e acidental.
5. Estude
o arquétipo do planeta e o seu grau=idade. Inclua a(s) casa(s) e quaisquer
planetas que rege/dispõe.
6.
Inclua o decanato e duad do planeta e as
casas que regem para mais informação, subtileza e detalhe. Nota acrescentada por mim: Através do exemplo apresentado por Robert,
os decanatos a que se refere são divisões do signo em 3 partes iguais de 10
graus cada atribuídas a signos da mesma triplicidade e não a planetas como
definido pelos caldeus, sendo o primeiro decanato sempre igual ao do signo, o
segundo decanato será o próximo signo do mesmo elemento seguindo a ordem do
zodíaco e o terceiro decanato o último e terceiro signo desse elemento. Duad
são divisões de um signo em 12 partes iguais, cada um atribuído a um signo,
sendo o primeiro duad sempre igual ao do signo em que está e as restantes 11
partes de 2º30’ serão atribuídas aos restantes signos seguindo a ordem do
zodíaco. No seu exemplo quando Robert associou as casas na interpretação, utilizou
a simbologia das casas que tinham na sua cúspide os signos que se referiam ao
decanato e duad do planeta.
7. Pode
multiplicar (e dividir) os graus dos planetas no mapa natal para obter outras
idades (mais velho/mais novo) quando o arquétipo do planeta também estará
activo.
8. Anos
ou idades, com os seus múltiplos, em que o arquétipo de dois ou mais planetas
estejam simultaneamente activos são especialmente importantes.
9. Como
é óbvio, alguns anos terão um impacto mais forte do que outros no arquétipo do
planeta, por exemplo devido aos trânsitos e eclipses.
10. As
idades apresentadas pelos graus dos planetas no mapa natal podem ser
consideradas iniciações primárias ao arquétipo do planeta. “Iniciação” quer
dizer a primeira tomada de consciência completa do arquétipo e a idade em que a
porta se abre pela primeira vez para a sua tomada de consciência e utilização
pessoal.
Resumindo por palavras minhas:
Como outras técnicas em
astrologia esta é simbólica e baseia-se na analogia 1º=1 ano. A técnica diz-nos
que o grau de cada planeta no mapa de nascimento da pessoa corresponde à idade
em anos, em que aquele planeta estará especialmente activo, com toda a
simbologia a ele associada, significado universal, essencial e acidental, isto
acontece num intervalo de tempo, uma orbe temporal, de 6 meses antes e depois.
Os múltiplos do grau serão considerados como idades em que a simbologia que
envolve o planeta também estará activa. As divisões do grau serão consideradas
como idades em que a simbologia que envolve o planeta também estará activa de
alguma forma mas com expressão inferior. As idades em que estejam activados
mais do que um planeta serão especialmente importantes. Esta técnica não atua
de forma isolada mas é complementar com outras técnicas de previsão em
astrologia, como por exemplo os trânsitos.
Apesar de não estar listada,
durante o exemplo que Robert apresentou no webinar, também foram tidos em
consideração não só planetas mas também outros corpos e pontos do mapa natal, como o grau Ascendente,
o Meio do Céu e Quiron.
Uma conclusão interessante desta
técnica é que os planetas em graus iniciais dos signos, no grau zero ou 1, e
tendo em conta a orbe temporal de 6 meses antes e depois, indicam energias que
estão activadas em permanência na vida da pessoa e por isso estão mais
realçadas na sua personalidade e vida.
De seguida apresentamos um
exemplo prático sobre o modo de abordar a técnica:
De acordo com o ponto 3 Robert
diz-nos que podemos começar por qualquer planeta e aconselha-nos a começar pelo
que tem o grau numericamente menor, mas eu vou começar pela Lua porque me
permite apresentar de forma mais clara a técnica e tornar o texto mais curto.
A Lua está no grau 13º09’ Peixes,
que corresponde à idade aproximada de 13 anos e 2 meses. Quando olhamos, pensamos
logo em 13 anos. O passo seguinte será estudar o seu significado universal
essencial e acidental.
Lua em peixes na 3, rege a 8,
aspectos a Mercúrio, Vénus e Saturno. Com 13 anos deu-se a maior mudança
familiar na minha vida, divórcio dos meus pais, mudança para a residência dos avós,
separação da mãe, separação do irmão, separação do pai, grande instabilidade
emocional, medo, angústia, sentimento de perda e de abandono, culpa, crítica,
manipulação emocional, mudança total no quotidiano.
Usando os múltiplos do grau, a Lua estaria
novamente activa na idade 13+13 = 26 anos (ou mais exatamente 13º09'+13º09'=26º18'), que também é a idade em que Sol estaria
activo a 26º07’Balança.
Sol em Balança na 11, rege a 9,
aspetos a Urano e Saturno + o referido para a Lua
Com 26 anos comecei a estudar
astrologia, terminei a minha licenciatura em engenharia civil e deixei aquele que foi o meu local de trabalho durante 8 anos. Mudei de cidade
para exercer a minha actividade profissional na área da engenharia. Na altura já tinha conseguido
desde há alguns anos voltar a viver com o meu irmão e com a minha mãe, mas tive
que me separar novamente deles, mudar de casa e começar uma fase completamente
diferente da minha vida. Esta altura também reacendeu a anterior tensão e
separação do meu pai por razões associadas à minha formatura.
Esta análise teria que ser feita
para todos os planetas do mapa.
Espero ter sido clara na
apresentação desta técnica e estou ao dispor para qualquer dúvida que ainda
persista, dentro do que me foi dado a conhecer desta técnica.
Desejo que considere este desafio
à pesquisa astrológica no seu mapa ou noutros mapas à sua escolha, tão
interessante quanto eu achei que foi ao tomar conhecimento desta técnica no
Webinar de Robert Glasscock.
E não deixe de passar no Grupo do Facebook para deixar o seu testemunho.
Boas Pesquisas!
Parabéns! te expressas de maneira simples e clara, e grata pelo artigo. :)
ResponderEliminarDucati