Descobrir a Astrologia

po Inês Miranda



Tornei-me uma aprendiz de Astrologia quando o meu percurso de vida me orientou para a necessidade intrínseca da (re)descoberta do Eu. E assim comecei a minha jornada para decifrar o enigma do Eu, do Tu e do Nós.
Tal como uma criança que inicia a aprendizagem da leitura e da escrita, cada traço, ponto e ângulo ganha vida, contando histórias e mostrando possíveis caminhos. A imagem, inicialmente sem sentido, emaranhada, confusa e, quiçá, abstracta, torna-se, cada vez mais nítida, perceptível e interpretável.
A Astrologia permite-nos viajar até ao âmago do Eu onde a única limitação é o Infinito. De certa forma, encontrei uma ferramenta que permite um profundo auto-conhecimento onde quebro barreiras e construo diariamente pontes para o amor incondicional.
A percepção da complexidade do Eu liberta uma ânsia de conhecimento do Outro, onde o principal objectivo é a revelação do que nos motiva, preenche e liberta tornando-nos, cada vez mais, próximos do Outro e com um, cada vez maior, sentido de pertença universal.
A Astrologia é para mim, indubitavelmente, uma ciência humana de auto e hetero conhecimento que possibilita encontrar utensílios que nos permitem evoluir como seres energéticos, influenciados pelas energias cósmicas. Enquadra-nos no Universo, reflectindo a influência dos corpos celestes (planetas, estrelas, satélites naturais, …) nas nossas vidas, despertando a noção de parte integrante e ínfima do cosmos.
É uma área fascinante que integra conhecimentos científicos com conhecimentos humanos e sociais que, para além de estimularem intelectualmente, despertam o desenvolvimento emocional e espiritual do indivíduo, surgindo como alternativa para todos aqueles que buscam a sua demanda de vida e a sua (re) integração plena em todo o Universo, residente, por sua vez, em cada pequeno átomo de energia. Afinal o Mundo está dentro de Nós! 
E tal como o autor Neale Donald Walsch refere, “é oculta nos (…) mais profundos sentimentos que se encontra a (…) mais sublime verdade.”[i]


[i] In “Conversa com Deus – Livro 1” ; pág. 20;  18ª Edição: Março de 2010



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