Federação Portuguesa de Futebol e o EURO 2012 - Firdária

por Patrícia Azenha Henriques

imagem retirada do site da Federação

A Federação Portuguesa de Futebol foi fundada em 31 de Março de 1914. Nessa data uniram-se as três associações regionais existentes em Lisboa, Portalegre e Porto, com o nome de União Portuguesa de Futebol e com sede em Lisboa.

Com o Sol em Carneiro, fazendo um sextil a Júpiter e Urano, conjuntos e em Aquário, percebe-se a grande energia criadora e empreendedora desta União com grande enfoque nos grupos de futebol e o poder associativo, com grande inovação e baseados num modelo estrangeiro, o Holandês.

Não tendo a hora exacta da fundação, assumi no entanto que teria acontecido durante o dia, com o Sol acima do horizonte e por isso tendo como base de análise um mapa diurno, para que possa utilizar a técnica de previsão descrita mais abaixo. Seguindo o mesmo princípio assumi o posicionamento da Lua entre os graus 28 de Touro e 4 de Gémeos.

A Selecção Nacional, a menina dos olhos da Federação, entrou em acção mesmo antes da criação do campeonato nacional, a 18 de Dezembro de 1921, situação pouco vulgar, dando vida ao sextil entre Sol e Urano e à paixão de Vénus em Carneiro em quadratura a Marte.

Analisar a Federação Portuguesa de Futebol não é analisar a Selecção Nacional. Mas baseando-me no facto que aquilo que nos é mais importante afecta a nossa vida de uma forma marcante, o sucesso ou não da selecção vai reflectir-se de uma forma intensa na vida da Federação. Isso pode confirmar-se ao longo da sua história se analisarmos os períodos de mais importância ou sucesso recorrendo a diversas técnicas de previsão astrológica. Escolhi a Firdária por ser uma técnica não tão divulgada entre os astrólogos modernos, devendo, no entanto, ser complementada com outras técnicas de previsão para maior precisão das previsões.  

A Firdária, técnica astrológica medieval que divide o tempo em períodos e subperíodos regidos por planetas diz-nos que em 1966 a Federação estava no período Júpiter/Júpiter,  período de glória da selecção portuguesa, com a ajuda de Eusébio, atingimos um 3º lugar e fomos a selecção revelação para o mundo. A promessa de Júpiter é de sorte, prestígio, honra, trazendo um benefício extraordinário à Federação e colocando-a lado a lado com as grandes potencias mundiais. Júpiter que recebe e faz aspectos tão harmoniosos com Sol, Vénus e Saturno e está conjunto a Urano, teve a ajuda destes planetas através do status e brilho do Sol, da graciosidade e paixão de Vénus, da estrutura e força de Saturno e da irreverência e genialidade de Urano.

Em 2004, ainda muito forte na memória de todos nós, chegámos muito perto, foi na Firdária de Vénus/Júpiter, os planetas benéficos, unidos por um sextil, marcaram de facto o sucesso que foi, não só o percurso da selecção mas também a organização do europeu no nosso país, que tanto agradou aos participantes como à UEFA. Aqui repete-se o que foi dito acima para Júpiter e Vénus, mas sendo Vénus o regente do período e estando este em quadratura a Neptuno, toda a aura que foi criada à volta da selecção com grande impulso do seleccionador da altura, com uma mobilização nunca vista no nosso país, levou-nos a uma ainda maior desilusão, o sentimento de morrer na praia.

Desde 2000 que a selecção com mais ou menos dificuldade consegue o apuramento sem interrupção para os campeonatos europeus e mundiais. A Firdária de Vénus teve início em 1999 na altura do apuramento para o Europeu de 2000, onde nos classificámos em 4º lugar ainda no período Vénus/Vénus. O período de Vénus terminou em 2007, durante estes 8 anos, participámos em todos os campeonatos, tivemos um 2º lugar, dois 4º lugares e outra ficámo-nos pela fase de grupos, esta em 2002 na firdária Vénus/Lua, com um ambiente de grande instabilidade dentro da selecção e federação, marcado pela Lua, que levaria mais tarde à contracção de um novo treinador – Scolari, na firdária Vénus/Saturno, trazendo estabilidade e estrutura à selecção.

Em 2007 teve início o período de Mercúrio que irá até 2020. Mercúrio está em peixes e por isso demasiado idealista, instável, pouco objectivo, as dificuldades e instabilidade são esperadas neste período regido pelas emoções, está conjunto ao nodo norte o que nos diz que teremos acontecimentos inesperados e com pendor positivo. Mercúrio faz uma quadratura a Saturno o que torna este período marcado pela crítica, pessimismo, dificuldades. Temos sentido este ambiente no nosso país, na federação e na nossa selecção, neste momento e durante o Europeu estaremos na Firdária de Mercúrio/Saturno. Todos sabemos em que grupo ficámos, deve ser dos mais complicados, o nosso jogo começa com os Alemães, depois os Dinamarqueses e por fim os Holandeses, à maneira de Saturno parece que enfrentamos um muro sólido. No entanto, além da ajuda do nodo norte, temos um trígono de Mercúrio a Marte que espero que ajude a marcar este período com grande acção e dinamismo, espírito de luta. Como diz a publicidade, temos uma certa queda para gigantes e isso pode ser a motivação que nos falta junto com a energia destrutiva de Marte para poder derrubar o muro de Saturno.